O DIU, ou Dispositivo Intrauterino, é um dos métodos contraceptivos mais eficazes e populares atualmente, principalmente por sua praticidade e longa duração.
Para quem deseja evitar uma gravidez indesejada sem precisar se preocupar diariamente com o método, o DIU é uma excelente alternativa.
Além disso, a possibilidade de realizar todo o processo pelo plano de saúde torna esse método ainda mais acessível para muitas mulheres. Neste artigo, vamos entender o que é o DIU, seus tipos, como funciona o procedimento e, principalmente, como colocar DIU pelo plano de saúde.
O que é o DIU?
O DIU é um pequeno dispositivo em formato de “T” que é inserido dentro do útero para prevenir a gravidez. Ele atua localmente, criando um ambiente hostil para os espermatozoides, dificultando a fertilização do óvulo, e evitando que o óvulo fecundado consiga se implantar no útero.
Por ser um método contraceptivo de longa duração e reversível, o DIU é uma opção ideal para quem busca segurança e praticidade.
Tipos de DIU: conheça as diferenças
Existem dois modelos principais de DIU que são utilizados: o DIU de cobre e o DIU hormonal, também conhecido como SIU (Sistema Intrauterino).
O DIU de cobre é o mais tradicional e não contém hormônios. O cobre presente no dispositivo tem ação espermicida, impedindo a movimentação e a sobrevivência dos espermatozoides dentro do útero.
Essa versão costuma durar até dez anos e é recomendada para mulheres que preferem evitar o uso de hormônios ou que possuem contraindicações para eles. Apesar de sua eficácia, o DIU de cobre pode causar um aumento do fluxo menstrual e cólicas nas primeiras semanas após a inserção.
Já o DIU hormonal libera uma pequena quantidade de levonorgestrel diretamente no útero, agindo principalmente no endométrio e no muco cervical. Isso dificulta a implantação do óvulo e impede a passagem dos espermatozoides.
Além da ação contraceptiva, o DIU hormonal costuma reduzir o fluxo menstrual e diminuir as cólicas, o que pode ser um benefício para mulheres com menstruação intensa ou dolorosa. A duração varia de três a cinco anos, dependendo do modelo.
Quem pode usar DIU?
O DIU é indicado para a maioria das mulheres em idade fértil, independentemente de já terem tido filhos ou não. No entanto, a decisão deve sempre passar por uma avaliação médica, que verificará a saúde uterina, presença de infecções ou outras condições que possam contraindicar o uso do dispositivo.
Mulheres com histórico de doenças inflamatórias pélvicas, infecções ativas ou sangramentos uterinos não diagnosticados precisam de cuidados especiais e avaliação detalhada antes de optar pelo DIU.
Como colocar DIU pelo plano de saúde?
Se você tem plano de saúde, provavelmente pode fazer a colocação do DIU sem custos adicionais, além do pagamento da mensalidade. Isso porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina que os planos devem oferecer cobertura para os métodos contraceptivos, englobando consultas, exames e o procedimento em si.
O primeiro passo para colocar DIU pelo plano é agendar uma consulta com um ginecologista credenciado. Esse profissional realizará uma avaliação detalhada para definir o melhor método e o tipo de DIU adequado, além de solicitar exames essenciais para garantir a segurança do procedimento.
Entre os exames mais comuns estão o Papanicolau, para avaliar a saúde cervical, e ultrassonografia transvaginal, que ajuda a identificar a anatomia uterina e possíveis alterações.
Quando os exames indicam que está tudo bem, o médico agenda a inserção do DIU. O procedimento é simples e rápido, realizado no consultório médico. Com o auxílio de instrumentos específicos, o profissional insere o dispositivo no útero, por meio do colo uterino.
Apesar de algumas mulheres sentirem desconforto ou cólica leve durante a colocação, a maior parte delas consegue passar pelo procedimento sem necessidade de anestesia.
Após a inserção, o acompanhamento médico é fundamental. Normalmente, recomenda-se um retorno ao consultório após um mês para verificar se o DIU está corretamente posicionado e se não há sinais de complicações.
Durante esse período, é importante que a mulher observe possíveis sintomas incomuns, como dor intensa, sangramento excessivo ou febre, e procure atendimento caso eles ocorram.
Cuidados e precauções após a inserção
Embora o DIU seja seguro, cuidados simples ajudam a evitar complicações. É fundamental manter a atenção a sintomas incomuns e realizar as consultas de acompanhamento indicadas pelo médico.
Além disso, o DIU não oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, por isso o uso do preservativo continua sendo importante.
Caso sinta dores fortes, febre, corrimento com odor desagradável ou sangramento anormal, a orientação é buscar avaliação médica imediatamente.
DIU pelo plano de saúde ou SUS: qual escolher?
O DIU também pode ser inserido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, dependendo da região, pode haver demora no agendamento e limitação na escolha do tipo de dispositivo.
Já pelo plano de saúde, a agilidade tende a ser maior, e a paciente pode ter acesso ao tipo de DIU mais indicado para seu perfil, com maior comodidade no atendimento.
Conclusão
Optar pelo DIU é uma decisão importante e que pode trazer tranquilidade para quem busca um método contraceptivo seguro, eficaz e de longa duração.
Realizar a colocação pelo plano de saúde é uma forma prática de acessar esse recurso, garantindo acompanhamento médico completo desde a avaliação inicial até o acompanhamento pós-procedimento.
Sempre consulte um ginecologista para esclarecer suas dúvidas e garantir que o DIU é a melhor opção para você. Com orientação adequada e cuidados, o DIU pode ser um grande aliado no planejamento familiar, respeitando seu ritmo e necessidades.
Se você está considerando a colocação do DIU (Dispositivo Intrauterino) pelo seu plano de saúde, é essencial verificar se o procedimento está coberto pelo seu plano específico. A cobertura pode variar conforme a operadora e o tipo de plano contratado.
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