Está preocupado com o aumento do valor do seu plano de saúde? O reajuste anual é uma realidade que pode impactar diretamente o seu orçamento, mas entender como ele funciona é essencial para evitar surpresas. 

Imagine poder garantir que seu plano continue atendendo às suas necessidades, sem comprometer seu bolso. 

Neste guia, vamos te mostrar como entender os reajustes, conhecer seus direitos e se proteger contra aumentos injustos. Continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber para enfrentar os reajustes com mais segurança e controle!

O que é o reajuste de plano de saúde?

O reajuste de plano de saúde é o aumento do valor da mensalidade de acordo com a inflação médica, o custo dos serviços e a regulação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). 

Esse aumento acontece anualmente e pode variar dependendo do tipo de plano, seja ele individual, familiar ou coletivo. Embora seja uma prática comum, os reajustes devem ser feitos dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela ANS, e a operadora deve garantir a transparência e a justificativa para o aumento.

Esse processo de reajuste é fundamental para que as operadoras mantenham o equilíbrio financeiro, já que os custos com a saúde estão sempre aumentando devido à inflação médica e outros fatores. Entretanto, é importante que o reajuste seja aplicado de maneira justa e que o beneficiário tenha acesso à explicação detalhada sobre como ele foi calculado.

Tipos de reajuste de plano de saúde

Existem dois tipos principais de reajuste nos planos de saúde: o reajuste por faixa etária e o reajuste anual. O reajuste por faixa etária ocorre quando o beneficiário atinge uma nova faixa etária, o que normalmente resulta em um aumento no valor do plano. 

Esse tipo de reajuste está relacionado ao maior risco de utilização dos serviços médicos à medida que a idade avança. Esse tipo de reajuste é mais comum em planos individuais ou familiares e acontece conforme o contrato do plano.

Já o reajuste anual é aplicado uma vez por ano e é baseado na inflação médica e outros índices regulados pela ANS. Ele é aplicado de forma a cobrir o aumento dos custos de saúde, incluindo gastos com serviços médicos, medicamentos e tecnologia

Esse reajuste não deve ultrapassar os limites estipulados pela ANS, e as operadoras têm a obrigação de comunicar o aumento com antecedência ao beneficiário.

Como os reajustes são calculados?

Os reajustes de planos de saúde são baseados em uma série de fatores, sendo o principal deles a inflação médica, que se refere ao aumento nos custos dos serviços de saúde ao longo do tempo. 

Outros fatores que influenciam o cálculo do reajuste incluem o aumento das despesas operacionais das operadoras, como os custos administrativos, e o risco de sinistralidade, ou seja, o número de atendimentos médicos realizados em determinado plano. 

Quando a operadora tem um alto número de sinistros, o reajuste tende a ser maior para cobrir os custos adicionais.

A ANS também estabelece limites para os reajustes dos planos individuais e familiares, o que garante que as operadoras não apliquem aumentos excessivos. Esses limites são regulados anualmente e visam equilibrar os custos com os interesses dos beneficiários.

Quais são os direitos do beneficiário no reajuste?

Como beneficiário de um plano de saúde, você tem direitos garantidos pela ANS. A operadora tem a obrigação de comunicar o reajuste com antecedência mínima de 30 dias e deve fornecer uma justificativa detalhada sobre o aumento. 

Isso garante que o consumidor saiba exatamente o motivo do aumento e tenha tempo suficiente para avaliar se o plano ainda atende às suas necessidades.

Além disso, o reajuste dos planos individuais e familiares deve seguir os limites estabelecidos pela ANS. Caso a operadora aplique um reajuste superior ao permitido ou não forneça uma justificativa clara, você tem o direito de questionar o aumento e, se necessário, denunciar a operadora à ANS. 

Esse tipo de transparência é essencial para garantir que os reajustes sejam justos e não sobrecarreguem o beneficiário.

Outro direito importante é que, se você optar por mudar de plano, o reajuste não pode ser retroativo. Ou seja, não será cobrado um aumento antes do seu período de renovação anual, e os reajustes devem ser aplicados a partir da data estipulada no contrato.

Como se proteger contra aumentos abusivos?

Existem várias maneiras de se proteger contra aumentos abusivos no seu plano de saúde. O primeiro passo é estar sempre bem informado sobre as condições do seu plano e os limites de reajuste definidos pela ANS. 

Se você sentir que o reajuste foi aplicado de forma injusta ou sem uma justificativa válida, o primeiro passo é entrar em contato com a operadora e solicitar uma explicação detalhada.

Se o aumento continuar sendo um problema, você pode negociar diretamente com a operadora, buscando alternativas que permitam manter a qualidade do atendimento sem um aumento excessivo no valor do plano. 

Além disso, sempre que possível, pesquise outras opções de planos de saúde que possam oferecer um melhor custo-benefício, aproveitando a possibilidade de portabilidade de carências para migrar para um plano mais acessível.

Como proceder em caso de reajuste abusivo?

Se você considerar que o reajuste aplicado ao seu plano de saúde foi abusivo, há alguns passos que você pode seguir para buscar uma solução. 

Primeiro, verifique os limites legais de reajuste para garantir que o aumento esteja dentro das normas da ANS. Depois, entre em contato com a operadora e solicite uma explicação detalhada sobre o motivo do aumento.

Caso a operadora não justifique adequadamente o reajuste ou não forneça uma solução satisfatória, você pode registrar uma denúncia à ANS, que possui uma ouvidoria para ajudar na resolução de conflitos entre consumidores e operadoras de planos de saúde. 

A ANS pode intervir para assegurar que as operadoras cumpram as normas e evitem abusos no processo de reajuste.

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